Energia ao nível Chakras
- Ana Tavares
- 7 de mar. de 2017
- 6 min de leitura

Neste momento existe um portal de luz difusa da substância aberto, em que a matéria, a consciência a parte de nós que observa tudo e o todo aguarda e promove uma sincronia profunda da luz e da integração da sombra.
Durante muito tempo buscamos fora de nós a segurança, vivemos preocupados com essa procura consciente ou inconsciente de equilíbrio, criamos objectivos pessoais, profissionais e outros, na esperança de suplementar esse equilíbrio/amor e muitas vezes quando o objectivo atingido, depois de um breve, muito breve êxtase, éramos atingidos e invadidos novamente pelo vazio interior que todos conhecemos.
E durante muito tempo andamos de relação em relação, profissão em profissão, projecto em projecto, de guru em guru, de terapeuta em terapeuta, fizemos experiência-mos, permanecemos nessa busca incessante fora de nós , nessa busca exterior de algo, e em alguns casos conseguimos sentir breves instantes dessa consciência, estado de graça e todas elas foram importantes, afinal trouxeram-nos a este momento, todas essas experiências sintetizam a necessidade de uma ancoragem para a criação dessas fundações internas através das polaridades da unificação no centro do ser.
Neste momento podemos numa energia amorosa mas assertiva, no sentido de que a consciência sabe que apenas e só depois dessa formação individual das fundações do ser em amor próprio, no campo sensorial do momento presente é que podemos partir para o exterior.
Neste momento a energia feminina que habita cada um de nós quer ser trazida à consciência, ao movimento da ação de cada momento presente, em darmos espaço as emoções sem qualquer controlo da mente, um sentir de que as emoções tem uma inteligência ativa, entramos na energia feminina que quer nutrir da mãe/curadora/feminino que dá a vida através do parto/renascimento como oportunidade presente em que o instinto, as emoções presentes fundem-se sem julgamento da mente, aliás a mente/ego ainda que possa tentar racionalizar não consegue porque a consciência esta presente e a integração surge naturalmente num estado de observação.
Aconselho a quem ainda não viu o vídeo da Ruth Fairfield sobre a Retrogradação de Vénus e o texto de ontem sobre GPS Lunar, que o faça porque vai conseguir de uma forma ainda mais prática perceber a parte prática que vou tentar transmitir do ponto de vista da minha sensibilidade.
Vamos transpor este artigo num forma mais informativa do trabalho que está a ser desenvolvido ao nível dos chakras, na relação com os planetas astrologia e estão todos a ser trabalhados, vou dar-vos pontos desequilibro e a evolução em consciência:
Chakra da raíz - Plutão - Saturno
os medos ligados a sobrevivência, a ancestralidade, as inseguranças, impaciência, agressividade, dependência, a culpa
Chakra sacral - Neptuno - Júpiter - Kyron
ferirdas emocionais, a criança interior, repressão sexual, ansiedade, a rigidez, confusão emocional
Chakra Plexo Solar - Marte - Lua
as preocupações, perder e o ganhar, a vitória e derrota, a dualidade, certo e o errado, desejo de controlo, egoísmo, reatividade,
Chakra Cardíaco - Vénus
expressão emocional baseada na co-dependência e carência, falta de limite emocionais, não quer sentir emoções como forma de desefa
Chakra Garganta - Mercúrio
discurso com intenção de controlo, julgamento, manipulação, a ofensa como defesa, a falta de fé, a criança silenciosa, incapacidade de expressar com espontaneidade as emoções, as necessidades, de falar por si,
Chakra 3º Olho - Lua - Sol
necessidade de justificar, racionalizar as vivências, pensamento, ilusão.
E está tudo certo e agora que faço eu com isso sinto, permito que as diferentes formas da natureza humana manifestem em observação consciente no momento presente, na psicoterapia chamamos-lhe atenção plena, entramos nesse estado de não julgamento de apenas observar como tudo isso ressoa, ressoou em nós e dotamos-nos dessa capacidade que todos temos dentro de nós, a capacidade de nutrir o nosso ser, passando num processo de transformação que já está em movimento de podermos ser amor, a alma, a consciência, o potencial, a cura, o que for para cada um de nós.
Estamos a passar da individualização, unidade, masculino para a experiência do individual dentro do grupo, das comunidades, da integração, quem fez parte das primeiras civilizações da terra sabe e conhece esta energia, buscou-a durante muitas e muitas vidas, mesmo quando lhe pediam para viver essa individualidade, que surgiu depois, mas muitos de nós ficamos retidos nessa experiência inicial, e alguns mais consciente tem vivido essa espiral evolutiva agarradas a algo que não sabiam mas que a sua consciência a começa agora a através deste ponto sensorial a retornar, alguns já sente dentro de si uma alegria que recordam de ter quando crianças em que os problemas/desafios do dia a dia já não consegue tirar um estado de tranquilidade interior ainda meio estranho que instalou-se dentro de nós e que a mente/ego não consegue racionalizar.
Então estamos a trabalhar a consciência das ligações que estabelecemos desde a criação dessa individualização como escolha de vivência grupal neste planeta, em que a ligações eram feitas ao nível do chakra cardíaco versus plexo solar como podem ver retratado na imagem em baixo, estas ligações que ficam feitas na forma de cordões energéticos são feito baseados nas carências, dor, sofrimento, e dependência emocional, matrizes do eu inferior e seus desdobramentos.

Aqui residem os apegos, e a Alma enquanto consciência reteu todas as experiências e informações sem qualquer racionalização, neste momento temos a oportunidade dissolver pela integração esses apegos, carências emocionais, feridas emocionais, libertar-nos da ilusões de segurança que criamos no exterior de nós, do controlo, preconceito, das crenças e valores que não servem mais o propósito de cada Alma e do coletivo.
Apegos do Ego/persona são dissolvidos de forma consciente e integrada, a transformação ocorre naturalmente, neste período dissolver a atração desse apego emocional ao exterior/outro como forma de salvação, equilíbrio,preenchimento das carências , as posses, modo racionalizar, sentir, viver a família, as relações, a profissão, a reatividade.
Saímos do mundo individual dos apegos exteriores, para construir as fundações interiores baseados no equilíbrio do selflove, criar limites saudáveis ao que aparecer no momento sem a reatividade do chakra do plexo solar/marte, mas em compaixão e integração do chakra cardíaco/venus, passando novamente à unidade sim, mas com união ao todo descendo aos restantes chakras inferiores.
Num movimento energético a energia desce da Coroa/Urano dando movimento à mente/consciência através da libertação das ilusões emocionais e das crenças ao nível do 3ºOlho/Sol e Lua a dar esse impulso, descendo ao chakra da garganta/mercúrio a capacidade em ligação com a consciência/coroa/urano e o cardiaco/venus de fazer a integração amorosa da luz e da sombra de cada individuo, o equilíbrio e desequilíbrio e em unificação permitir ao chakra da Garganta/mercúrio em acção ou não, expressar-se de forma amorosa, compassiva e assertiva sobre as suas necessidades/emoções em cada momento a si mesmo/a e ao outro, fora de julgamento, falando de si e da sua perspectiva.
Descemos ao plexo solar/marte e lua, onde a lua pede sente essas emoções, sente sem medos, carências e controlo e o marte pede mas despacha-te lá com isso, que eu quero é que ponhas isso em acção, e é aqui nesta ação que para que o circuito seja ligado ao equilíbrio, que o movimento de unificação vai ao cardíaco/venus, buscar o amor próprio como equilíbrio, reacção amorosa e compassiva para consigo e os demais.
E vamos continuando a descer ao nível chakra sacral/neptuno as águas, as emoções e os registos de dor conscientes ou não, as carências, a repressão sexual como energia da espontaneidade natural da Alma e do ser, mas temos dentro de nós e em ligação ao cardíaco consciente a Mãe/Energia Feminina que nutre e cura o Ser, transforma.
Fazendo este processo o chakra da Raíz assume a unidade/unificação do chakras através do SER mas com a sua vivência humana de Alma ligada a terra, perdendo as ilusões do medo criadas, das inseguranças, edificou dizem os entendidos que o Espírito da Terra esta ligado à Vénus, o que nos leva uma vez mais ao Amor Cósmico.
Agora muito importante, esta é uma forma de expressar essa dança como eu a vejo na forma de energia a decorrer neste momento e nos próximos meses e anos, o objetivo deste artigo não é racionalizar pela mente a informação aqui contida mas deixar fluir livremente a informação e essa dança dentro de nós, cada um buscando o que precisa.
Sou muito grata por neste momento cósmico poder estar presente neste renascimento maravilhoso com cada um de vós ,grata pela vossa presença.
Com Amor,
Ana Tavares

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