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Quando não paramos a vida pára-nos!

  • Foto do escritor: Ana Tavares
    Ana Tavares
  • 24 de jan. de 2017
  • 3 min de leitura

Quando não paramos a vida pára-nos! Não por maldade ou despeito, mas por fazer-se necessário à consciência de algo.

Vivemos na correria da vida, descentrados do Eu e do redor. As pessoas às vezes dizem, "estão tão centrados neles que nem vêem", dei comigo a pensar, centrados não! Descentrados deles e ao redor deles.

Isto porque nascemos e aprendemos que o amor é para fora, o dar é para fora, cuidar é para fora, enfim tudo se faz fora de nós e vivemos assim, nessa "normalidade" que nos foi apresentada à nascença.


Vivemos do amor do outro, aprovação do outro, da expectativa do outro.

Depois vem a depressão, a ansiedade, o vazio, nada faz sentido, a bússola interior à muito que perdeu o rumo, e o que dantes era conformismo dá lugar a tristeza, a dor, e a tantas outras coisas, desespero instala-se e batemos no fundo.

Que horror, aqui como senão basta-se vem a vitimização, as culpas, os remorsos, vem toda a sobrecarga emocional de quem se perdeu de si!


Afinal a grande questão é: como é que eu me encontro?

Simples começa por fazer o que nunca fizeste: a amar te a ti, a cuidar de ti, a olhar para ti, respeitares a ti, a dar a ti, e essa é a grande revolução de bater no fundo do poço, é bateres no fundo de ti!

Essas paragens que podem ser uma doença, depressão, perda de alguém próximo, a perda emprego, de bens, um divórcio, enfim cada um tem um botão para o OBRIGAR a bater no fundo quando a distância entre o coração e alma já não são mais sustentáveis, quando a mecânica já foi instalada e a ligação a missão de Alma entrou em total desequilíbrio.


Apesar de tudo, apesar dessas dores emocionais e mentais, todos os dias temos oportunidade de fazer diferente, marcar a diferença e às vezes é só isso.


Não vais conquistar nada real enquanto o trabalho interno não estiver sedimentado, portanto queres começar começa, mas no interior nas fundações do teu ser, para ti, cuida-te, ama-te, centra-te e depois sim passas do egoísmo ao altruísmo, da carência à cooperação, da dependência à partilha.

E tudo muda.


O ano começou, a euforia rapidamente começa a desvanecer, as resoluções também, a esperança começa a dar os primeiros sinais de intermitente do ano.


Calma! meus amigos e amigas, o tempo é de paragem, para uns obrigatória porque a vida, a doença, a gripe ou que for já sabe que aquele ser tem ser assim, ainda não está sincronizado com a natureza, as estrelas e universo, portanto precisa de ser abrandado.


É tempo de não assumir compromissos exteriores e sim interiores, ah mas OK tenho trabalhar as contas não se pagam sozinhas, so true!


Mas tens a "obrigação" contigo de estares contigo, tens um compromisso inadiável com Alma diário, portanto queres manter uma rotina humana fluida é melhor cuidarem da mente, corpo e espírito na mesma proporção.


Aproveitem mimo dos filhos, colo de quem vos ama sem pressas, o calor interior, pratiquem amor-próprio, a meditação, o yoga, a escrita, a caminhada o que for o vosso caminho para dentro, aproveitem o alinhamento para isso, temos poucas semanas para conseguirmos essa fundação interna bem sedimentada.


Porque este será um ano ainda mais corrido, percorrido, tenso e intenso, as práticas de respiração e outras serão muito necessários para estarmos presentes no que está dentro e fora e tudo ao mesmo tempo.


As aulas teóricas acabaram em 2016, estamos todos individualmente e colectivamente nas aulas práticas da vida, universo do exterior para interior e vice-versa, no masculino e feminino, no equilíbrio ou desequilíbrio, tudo que ficou acumulado terá ser integrado, transformado forma consciente.


Portanto, grandes processos internos e externos, grandes movimentos das águas interiores e exteriores, grande fogo sagrado interno e externo, os elementos estarão em actividades profundas.


Voltemos ao útero interno de cada um de nós, ao colo interno, aos abraços internos, integrar as dores e transformar através do coração, ao amor-próprio responsável e consciente, a confiança no eu, à valorização do eu.


Não, não é egoísmo! é equilíbrio, integração de ambas as nossas energias masculina e feminina em nós e ao serviço da humanidade de forma equilibrada.


Levamos a vida dos outros demasiado a sério descurando o eu interior, não nos defendemos, não somos assertivos, não colocamos regras ao exterior, depois quando a vida nos pára achamos injusto.


Achamos injusto, sermos chamados a nós, a verdade, à responsabilidade, é realmente um murro no estômago muitas vezes.


Mas são nestas descidas e subidas da vida que fazemos a evolução, é nesses processos que a transformação se dá, as mudanças surgem no interior e exterior, é nesse recolhimento que vamos chegando lá.

Mas lá a onde? À CONSCIÊNCIA de quem somos realmente!


Grata por nós acompanharem, por estarem presentes, lembram-se que estamos a mimar os clientes?! Temos uma nova campanha de oferta aqui no blog ou no site basta procurar.


Com Amor,


Ana Tavares


 
 
 

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